quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Literatura Infantil

A literatura infanto juvenil é um ramo da literatura, dedicada especialmente às crianças e jovens adolecente. Nisto se incluem histórias fictícias infantis e juvenis, biografias, novelas, poemas,obra foucloricas e/ou culturais, ou simplesmente obras contendo/explicando fatos da vida real (ex: Artes, Ciencias, Matematica, etc).
Naturalmente, o conteúdo dentro de uma obra infantojuvenil depende da idade do leitor; enquanto obras literárias destinadas a crianças de dois a quatro anos de idade são quase sempre constituídas de poucas palavras e são muito coloridas e/ou possuem muitas imagem  e fotos, obras literárias destinadas ao jovem adolescente muitas vezes contêm apenas texto.

     
           25 anos  da companhia das letras  com

                    Ana Maria Machado

                   









Academia Brasileira de Letras

Quem somos ?









A Academia Brasileira de Letras é uma instituição que foi fundada em 20 de julho de 1897.
Composta por 40 membros efetivos e perpétuos, eleitos em votação secreta e 20 sócios correspondentes estrangeiros, tem por fim o cultivo da língua e a literatura nacional.

Clique aqui  para ler o Discurso de Machado de Assis.

FUNDAÇÃO:

No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram votos por uma academia nacional, como a Academia Francesa. O êxito social e literário da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à idéia.

Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que se escusaria, à última hora, a tal aventura de letrados. Foi fundada então, independentemente, a Academia Brasileira de Letras.

As primeiras notícias saíram a 10 de novembro de 1896, na Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, no Jornal do Commercio. As sessões preparatórias iam começar: na primeira, a 15 de dezembro, às três da tarde, na sala de redação da Revista Brasileira, na travessa o Ouvidor, nº 31, foi logo aclamado presidente Machado de Assis.

A 28 de janeiro do ano seguinte, seria a sétima e última sessão preparatória. Compareceram a ela, instalando a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, que haviam comparecido às sessões anteriores. Ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, conselheiro Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.

Eram trinta membros. Havia mister completarem-se os quarenta, como na Academia Francesa. Foi o que fizeram os dezesseis presentes à sessão, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos são assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.

A 20 de julho de 1897, numa sala do Pedagogium, na Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, na qual estiveram presentes dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.

Clique aqui para ver as Imagens.

ESTATUTO:

Estatutos da Academia Brasileira de Letras

Art. 1º - A Academia Brasileira de Letras, com sede no Rio de Janeiro, tem por fim a cultura da língua e da literatura nacional, e funcionará de acordo com as normas estabelecidas em seu Regimento Interno.

§ 1º - A Academia compõe-se de 40 membros efetivos e perpétuos, dos quais 25, pelo menos, residentes no Rio de Janeiro, e de 20 membros correspondentes estrangeiros, constituindo-se desde já com os membros que assinarem os presentes Estatutos.

§ 2º - Constituída a Academia, será o número de seus membros completado mediante eleição por escrutínio secreto; do mesmo modo serão preenchidas as vagas que de futuro ocorrerem no quadro dos seus membros efetivos ou correspondentes.

Art. 2º - Só podem ser membros efetivos da Academia os brasileiros que tenham, em qualquer dos gêneros de literatura, publicado obras de reconhecido mérito ou, fora desses gêneros, livro de valor literário.
As mesmas condições, menos a de nacionalidade, exigem-se para os membros correspondentes.

Art. 3º - A administração da Academia compete a um Presidente, um Secretário-Geral, um Primeiro-Secretário, um Segundo-Secretário e um Tesoureiro, eleitos anualmente por escrutínio secreto e reelegíveis.
§ 1º - O Presidente dirige os trabalhos da Academia e a representa em juízo e nas suas relações com terceiros.
§ 2º - As funções dos três Secretários serão discriminadas no Regimento.
§ 3º - Ao Tesoureiro incumbe a guarda e a administração do patrimônio social, de acordo com os outros membros da Diretoria.

Art. 4º - A Academia terá uma comissão de contas, composta de três membros e eleita anualmente, além das demais comissões que forem criadas pelo Regimento.

Art. 5º - A Academia funciona com cinco membros e delibera com dez.
Parágrafo único. Para eleições exige-se, em primeira assembléia, a maioria absoluta dos membros residentes no Rio de Janeiro.

Art. 6º - Sem vênia da Academia nenhum Acadêmico tem o direito de declarar essa qualidade nos livros que publicar.

Art. 7º - Os membros da Academia não respondem individualmente pelas obrigações contraídas em nome dela, expressa ou implicitamente, pelos seus representantes.

Art. 8º - A Academia poderá aceitar auxílios oficiais e particulares, bem como encargos que visem o progresso das letras e da cultura nacional.

Art. 9º - No caso de extinção da Academia, liquidado o seu passivo, reverterá o saldo, que houver, em favor da União, se antes não se resolver seja transferido a algum estabelecimento público ou outra associação nacional que tenha fins idênticos ou análogos aos seus.

Art. 10º - Para reforma destes estatutos, extinção da Academia e aplicação do patrimônio acadêmico, no caso do art. 9º, será preciso o voto expresso da maioria absoluta dos membros efetivos da Academia.

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1897.
PRÊMIOS:

A Academia Brasileira de Letras contempla escritores de diferentes gêneros literários, concedendo prêmios que objetivam cumprir a missão de estimular as manifestações culturais nos seus mais variados aspectos.

A Academia Brasileira de Letras iniciou a concessão de Prêmios Literários em 1909, quando nomeou, atendendo ao convite do Prefeito do Distrito Federal, uma comissão para julgar, anualmente, o concurso de peças brasileiras destinadas à representação no Teatro Municipal. Nos anos seguintes, outros Prêmios foram criados, tais como o Medeiros e Albuquerque (1910), o “Gazeta de Notícias” (1910), o Machado de Assis (1911), o Raul Pompéia (1911) e o Prêmio Academia Brasileira (1912).

Até 1994, a ABL distribuiu os seguintes Prêmios: Olavo Bilac (poesia); José Veríssimo (ensaio e erudição); Monteiro Lobato (literatura infantil); Francisco Alves (monografia sobre o ensino fundamental no Brasil e sobre a língua portuguesa); Assis Chateaubriand (artigos literários); Afonso Arinos (contos); Artur Azevedo (teatro); Silvio Romero (crítica e história literária); Coelho Neto (romance); Joaquim Nabuco (história social); João Ribeiro (filologia, etnografia e folclore); José de Alencar (novelas); Odorico Mendes (tradução); Aníbal Freire (oratória); Carlos de Laet (crônicas e viagem); Roquete-Pinto (etnografia); Alfred Jurzykowski (economia e política).

Na sessão de 19 de março de 1998, o Acadêmico Lêdo Ivo apresentou proposta de alteração do Regimento Interno, com relação aos prêmios literários da Academia. Pela reforma regimental aprovada em 10 de outubro de 1998, art.53, passaram a ser concedidos, todos os anos, o Prêmio Machado de Assis, para conjunto de obras, o Prêmio ABL de Poesia, o Prêmio ABL de Ficção, o Prêmio ABL de Ensaio e o Prêmio ABL de Literatura Infanto-juvenil. Recentemente foram criados os Prêmios ABL de Tradução e ABL de História e Ciências Sociais.

A Academia distribui também prêmios de outra periodicidade, como o Francisco Alves, concedido a cada cinco anos a monografias sobre o ensino fundamental no Brasil e sobre a língua portuguesa, e também prêmios oriundos de dotações externas, como o Prêmio Senador José Ermírio de Moraes, instituído pela família Ermírio de Moraes e pela Indústrias Votorantim, desde 1995, e o Prêmio Osvaldo Orico, sobre temas amazônicos, instituído pela família de Osvaldo Orico, vigente de 1983 a 1990.

São concedidos, esporadicamente, pela ABL prêmios comemorativos, aprovados em plenário, como o José Lins do Rego em 2001, e o Afonso Arinos em 2005.


PETIT TRIANON:




Em 1923, o governo francês doou à Academia Brasileira de Letras um prédio, réplica do Petit Trianon de Versailles, construído no ano anterior para abrigar o pavilhão da França na Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro.

Primeira sede própria da Academia, o prédio funciona até os dias de hoje como local para as reuniões regulares dos Acadêmicos e para as Sessões Solenes comemorativas e de posse de novos membros da ABL.


Palácio Austregésilo de Athayde:

 



O Palácio Austregésilo de Athayde, situado na Avenida Presidente Wilson ao lado do Petit Trianon, foi inaugurado em 20 de julho de 1979, na presidência do Acadêmico Austregésilo de Athayde.





O objetivo do então presidente era de construir um prédio moderno que no futuro se tornasse base sólida do patrimônio da Academia, além de fazê-lo instrumento de promoção da cultura sobre toda a nação brasileira. Para tal, obteve doação do governo do terreno onde abrigava o Pavilhão Inglês na Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência do Brasil.

Atualmente, parte do Palácio Austregésilo de Athayde é espaço para atividades culturais da ABL e local onde se situa a Diretoria e a Biblioteca Rodolfo Garcia.



A historia de uma bisavo



















          A historia que esse livro tras e de umas bisa bia era munto ela era munto queria com isabel, ja a bisa bel nao gostava munto dela pois ela nao se conformava que isabel naceu no dia de natal,por isso todas festa de natal isabel nao pasava na casa de bisa bel pois bisa bel nem olhava pra cara dela. 
   Isabel nem conhecia direito bisa bel  mais atravaz de um retrado antigo que sua mae tinha gardado des de quando sua bisa era criança isabel incistia a mae para que ela dasse o retrado  mais a mae acabou encrosando sua voz dizendo que nao pois entao ela fez uma cara de triste e entao a mae ficou com do dela e decedio entregar o retrato para isabel mais a mae logo foi dizendo:
_minha filha nao vou lhe dar o retrado mas vou lhe emprestar cuide bem dele cuide para nao rasgar e nao molhar  e nao sujar a mae foi falando.
     Depois a filha saiu com o retrato e nem imaginava que era sua avo ritinha ha avo que ela nao chegou a conhcer  mais ja estava gostando da ideia de comesar a conhecer sua bisa ela levava a foto no colegio mostrou a laura, e para o rogerio mais rogerio so ficava zuando com  isabel falando que era para ele  cuidar para  nao perder a foto por que ele podera precisa usar para por na porta do seu quarto para espantar  os bichos : e quem quiser saber de mais leia o livro e munto legal mais e um pouco dificil de entender mais e munto lindo.
              O que eu e o grupo acho:
           A História que este livro bisa bia, bisa bel conta  poderia ter se passado com qualquer  pessoa:  com você, por exemplo.Num livro como este, parece  que a história se passa com a gente.Ficamos íntimos das personagens. Temos a impressão de que o que acontece nas páginas do  livro  acontece conosco. Cada um de nós  vive apenas  a própria  vida,e, lendo história, novelas e romances pode  fazer de conta que é outra pessoa, que vive outras vidas, pode experimentar outros pontos de vista.As  folhas de um  livro são leves como asas para que a  história que ele conta voe, passe de uma cabeça para outra, para que ele seja  lido  em   conjunto, lindo para muntas pessoas, emprestado...

UM POUCO DAS PALAVRAS DE ANA UM POUCO DE SUA VIDA

                                                             Ana  Maria Machado
  


                         UM POUCO DAS PALAVRAS DE ANA UM POUCO DE SUA VIDA


Quem não sente saudade das avós. Eu sinto, e quanta. A autora também, assim faz uma linda história que nos remete ao tempo, ao encontro daquelas que nos fizeram tão bem e tão felizes, tantas lições nos deixaram. Fizeram nos descobrir - a nós e ao mundo.
As tranças, as tramas, as agulhas, o encontro, as letras, os monogramas. Tudo nos é tão familiar. As conversas, as lições de vida, mais ainda, os retratos de família. 
Mais longe ainda nos leva a autora - a nossa bisavó. Suas histórias, as palavras, os costumes. Tudo tão diferente para uma criança na modernidade. Linda história, envolvente do começo ao final. Surpreendente a forma como a autora nos conta uma história tão familiar a tantas pessoas. A mim inclusive, que sentava a beira da cama de minha avó, ou até ao lado de sua rede, sempre com seu crochê, com suas leituras prediletas. Quantas lembranças que também poderiam ser contadas num livro. Quem sabe!


comentários de Inajá Martins de Almeida
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Machado, Ana Maria.  Bisa Bia, Bisa Bel  /  Ana Maria Machado; ilustrações de Regina Yolanda.  2ª ed.  - Rio de Janeiro: Salamandra, 2000.






segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vida De Ana Maria Machado

                                                    
Ana Maria Machado 

nasceu no Rio de Janeiro 1941) é uma Jornalista, Professora, Pintora e escrfitora brasileira.

Formada em Letras
pela  Universidade do brasil, Ana Maria Machado lecionou na Univercidade federal do rio de janeiro

  (UFRJ) e Pontificia  Universidade  Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Como jornalista, trabalhou por mais de dez anos na Rádio Jornal do Brasil. Foi uma das fundadoras, em 1980, da primeira livraria infantil no Brasil, a Malasartes (no Rio de Janeiro), que existe até hoje. Nessa décadaela publicou mais de quarenta livros, e em1981 recebeu o Prêmio Casa de Las Américas com o livro De Olho nas penas.
O reconhecimento mundial das obras de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o  
 
  Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio deliteratura infantil. No mesmo ano foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural. Foi ganhadora do Prêmio Jabuti de literatura  em 1978.

Em 19 de julho
de 2011 em entrevista no Programa dp Jô
declarou que já vendeu, em todas traduções, algo em torno de 19 milhões de exemplares de suas publicações.

Atua intensivamente na promoção da leitura e fomento do livro.





sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Raul Da Ferrugem Azul

  
           Raul da ferrugem azul tambem é uma historia de Ana Maria Machado uma historia linda, mais tambem triste.

               Resumo Da Historia Raul Da Ferrugem Azul
            Raul era um menino igual a todos os meninos.Raul nao gostava de ver brigas e nao poder fazer nada.Isso ia acumulando dentro dele, raiva,odio e todos os sentimentos ruins que se imagina.
          Certo dia Raul acordou com uma manchas azul, umas bilinhas azul na berna  e nbo braso, mas ele nao podia fazer nada era so ele que via.Ele perguntou o mãe.
__ Mãe olha meu braço notou algo de diferente ?
__Não meu filho só que esta grande .
          Raul se estressava com as manchas  mas nao podia fazer  absolutamente nada,não podia mostrar  para nigem por que nigem o via com manchas não consegia  separar brigas etc...




COM O DIA-A-DIA,E COM O TEXTO
 MUNTAS VEZES VEMOS BRIGAS E DEIXAMOS DE SEPARAR  BRIGAS POR QUE E DIVERTIDO VER OS OUTROS APANHAR , MAS DEPOIS VEM A CULPA , POR QUE EU NAO AJUDEI, POR QUE EU NAO SEPAREI  AQUELA BRIGA.E AGORA O QUE EU FASSO ESTOU  COM MANCHAS AZUL COMO VOU TIRAR. PARANDO

A pimenta no cucuruto mais uma historia de Ana Maria Machado

              A  pimenta no cocuruto è mais uma historia de Ana Maria Machado .Essa historia é divertida.vou contar o que eu entendi da historia para vocês meus amigos.


                                       


               Tudo aconteceu  no siteo do  zé.
          Certa manhã uma galinha estava ciscando no terreno de baixo de um pè de pimenta,então foi dai que começou a correria , enquanto a galinha ciscava, uma pimenta caiu no seu cocuruto ela saiu correndo desesperanda e encontrou  o galo e falou que o mundo iria acabar , o galo espalhou para o urso, que espalhou para o elefante  e assim foi indo, até  que  se encontraram (todos os animais ) e comesaram a conversar  sobre o que tinha acontecido , ficaram asustados e começaram a correr de um lado para o outro  fazendo uma barulheira.Entao zé o dono da fazenda  decidiu ver o que  estava acontecendo.
_Ora essa o que deu nesses animais , estão enloquecendo!?
        Entao zé começou a correr com seus animaizinhos .Depois que foramchegar numa conclusao, que uma pimenta tinha caido no cocuruto de uma galinha que gerou toda essa confusão.




         A  respeito do dia-a-dia com a historia  a pimenta no cocuruto.


      Bom  olhando  no nosso dia-a-dia e parar ,paracomparar  com essa historia ,naomuda  munta coisa por que muntas vezes gera discusões quando quer,um inventa para o outro e vai indo ate que quando vao ver o que fez já e tarde. devemos saber o que aconteceu primeiro antes de gerar em uma grande confusão.



   
  Os livros de Ana Maria Machado  nos ensina muitas coisas devemos entender  e compartilhar, entrar no mundo da leitura e nos divertir, viajar atravez dos livros se Ana Maria Machado e é claro de varios outros tambem!.



   venha aprender com a gente,que nós iremos aprender com vocês

terça-feira, 1 de novembro de 2011

História Menina bonita do Laço de Fita de Ana Maria Machado


Histórias meio ao contrário

Com a palavra, Ana Maria:
“Este livro, para mim, é uma história que surgiu a partir de uma brincadeira que eu fazia com minha filha recém-nascida de meu segundo casamento. Seu pai, de ascendência italiana, tem a pele muito mais clara do que a minha e a de meu primeiro marido. Portanto, meus dois filhos mais velhos, Rodrigo e Pedro, são mais morenos que Luísa. Quando ela nasceu, ganhou um coelhinho branco de pelúcia. Até uns dez meses de idade, Luísa quase não tinha cabelo e eu costumava por um lacinho de fita na cabeça dela quando íamos passear, para ficar com cara de menina. Como era muito clarinha, eu brincava com ela, provocando risadas com o coelhinho que lhe fazia cócegas de leve na barriga, e perguntava (eu fazia uma voz engraçada): “Menina bonita do laço de fita, qual o segredo para ser tão branquinha?” E com outra voz, enquanto ela estava rindo, eu e seus irmãos íamos respondendo o que ia dando na telha: é por que caí no leite, porque comi arroz demais, porque me pintei com giz etc. No fim, outra voz, mais grossa dizia algo do tipo: “Não, nada disso, foi uma avó italiana que deu carne e osso para ela...” Os irmãos riam muito, ela ria, era divertido. Um dia, ouvindo isso, o pai dela (que é músico) disse que tínhamos quase pronta uma canção com essa brincadeira, ou uma história, e que eu devia escrever. Gostei da idéia, mas achei que o tema de uma menina linda e loura, ou da Branca de Neve, já estava gasto demais. E nem tem nada a ver com a realidade do Brasil. Então a transformei numa pretinha, e fiz as mudanças necessárias: a tinta preta, as jabuticabas, o café, o feijão preto etc.




Com Minhas Palavres:


Gostei desse livro Menina Bonita De Laço De Fita por que ele me ensinou que  não devemos ter preconceito por que nao somos iguais ,somos diferentes na cor da pele ,cor do cabelo,sua aparência e suas atitudes,nos valores,na cultura.
E esse livro nos ensina que devemos tratar todo mundo com educaçao devemos  tratar todos iguais por que cada um tem um defeito mas nao devemos olhar os defeitos e sim suas qualidades.
Dedico esse livro a todos que gostam de ler e quem nao gosta de ler dedico tambem por que esse livro e munto lindo.

Historia de ana maria machado



                                                 História de Ana


Na vida da escritora Ana Maria Machado, os números são sempre generosos. São 40 anos de carreira, mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países somando mais de dezoito milhões de exemplares vendidos. Os prêmios conquistados ao longo da carreira de escritora também são muitos, tantos que ela já perdeu a conta. Tudo impressiona na vida dessa carioca nascida em Santa Tereza, em pleno dia 24 de dezembro.

Vivendo atualmente no Rio de Janeiro, Ana começou a carreira como pintora. Estudou no Museu de Arte Moderna e fez exposições individuais e coletivas, enquanto fazia faculdade de Letras na Universidade Federal (depois de desistir do curso de Geografia). O objetivo era ser pintora mesmo, mas depois de doze anos às voltas com tintas e telas, resolveu que era hora de parar. Optou por privilegiar as palavras, apesar de continuar pintando até hoje.

Afastada profissionalmente da pintura, Ana passou a trabalhar como professora em colégios e faculdades, escreveu artigos para revistas e traduziu textos. Já tinha começado a ditadura, e ela resistia participando de reuniões e manifestações. No final do ano de 1969, depois de ser presa e ter diversos amigos também detidos, Ana deixou o Brasil e partiu para o exílio. A situação política se mostrou insustentável.
Na bagagem para a Europa, levava cópias de algumas histórias infantis que estava escrevendo, a convite da revista Recreio. Lutando para sobreviver com seu filho Rodrigo ainda pequeno, trabalhou como jornalista na revista Elle em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne. Nesse período, ela consegue participar de um seleto grupo de estudantes cujo mestre era Roland Barthes, e termina sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a sua orientação. A tese resultou no livro "Recado do Nome", que trata da obra de Guimarães Rosa. Mesmo ocupada, Ana não parou de escrever as histórias infantis que vendia para a Editora Abril.

A volta ao Brasil veio no final de 1972, quando começou a trabalhar no Jornal do Brasil e na Rádio JB - ela foi chefe do setor de Radiojornalismo dessa rádio durante sete anos. Em 76, as histórias antes publicadas em revstas passaram a sair em livros. E Ana ganhou o prêmio João de Barro por ter escrito o livro "História Meio ao Contrário", em 1977. O sucesso foi imenso, gerando muitos livros e prêmios em seguida. Dois anos depois, ela abriu a Livraria Malasartes com a idéia de ser um espaço para as crianças poderem ler e encontrar bons livros.

O jornalismo foi abandonado no ano de 1980, para que a partir de então Ana pudesse se dedicar ao que mais gosta: escrever seus livros, tantos os voltados para adultos como os infantis. E assim foi feito, e com tamanho sucesso que em 1993 ela se tornou hors-concours dos prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Finalmente, a coroação. Em 2000, Ana ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. E em 2001, a Academia Brasileira de Letras lhe deu o maior prêmio literário nacional, o Machado de Assis, pelo conjunto da obra.


Em 2003, Ana Maria foi eleita para ocupar a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras, substituindo o Dr. Evandro Lins e Silva. Pela primeira vez, um autor com uma obra significativa para o público infantil havia sido escolhido para a Academia. A posse aconteceu no dia 29 de agosto de 2003, quando Ana foi recebida pelo acadêmico Tarcísio Padilha e fez uma linda e afetuosa homenagem ao seu antecessor.